O Brasil possui cerca de 32 milhões de aposentados e pensionistas no INSS. Eu sou um deles. Roubado, descaradamente, duas vezes. A primeira em 1994, ocasião em que se desconsiderou todas as contribuições recolhidas obrigatoriamente à previdência, pelo governo do Brasil, até aquela data.
Foi em julho daquele ano que se implantou o Plano Real no Brasil, e para ‘não quebrar’ o sistema previdenciário vigente, sempre alvo de roubos e picaretagem, optou-se por roubar o dinheiro dos futuros aposentados, através de ato do Congresso Nacional em 1999.
Neste tempo, 1994, eu já tinha 50 anos de idade e 37 anos de contribuição, compulsória, ao sistema previdenciário do Brasil, já que meu primeiro emprego está registrado na minha carteira de trabalho, aos 13 anos de vida.
Nestes 37 anos de contribuição, estão contidos os descontos mais volumosos da minha vida de empregado, incluindo altos valores descontados nos meus contra-cheques ao tempo em que ocupei cargos nos primeiros escalões do município de Ariquemes e do Estado de Rondônia.
Tudo roubado. Tudo perdido. Eu, como milhões, recorri à Justiça pedindo reconhecimento das contribuições da vida toda. Processos que vieram rolando a vida inteira nos desvãos e no descaso de juízes de todas as instâncias, em todos os estados da federação, até chegar e dormir nos porões políticos do Supremo Tribunal Federal.
E ali, tempos depois, por um voto a mais do ministro Alexandre de Moraes, no último ano do governo Jair Bolsonaro, deu-se a vitória aos aposentados restantes, pois milhares já haviam falecido no decorrer do tempo, até por não ter dinheiro para tratar da saúde, com as humilhantes aposentadorias, sempre abaixo de três salários mínimos.
Mas a decisão da Corte Suprema não foi por ato de justiça, viu-se no ano seguinte. A conta em cerca de meio bilhão de reais era para obrigar Bolsonaro a fazer um desembolso sem previsão orçamentária e sem provisão financeira. Uma armadilha política.
Com a reviravolta política patrocinada pelo STF dando a vitória eleitoral a Lula, o que fez o ministro Moraes? Simples, mal o ‘descondenado’ tomou posse, ele revisou o seu voto deu maioria aos que votaram contra os aposentados.
E tirou a conta do lombo do ‘parceiro’ para que este possa gastar R$ 1 bilhão só em viagens e turismo, como está fazendo agora na China.
E fomos roubados, outra vez, nas migalhas onde 70% das aposentadorias menores que três salários mínimos. E o maior ladrão, entre os membros da quadrilha, é exatamente o irmão mais velho do presidente da República, o Frei Chico.
Só a pena-de-morte faria um pouco de justiça aos ladrões cruéis que matam os trabalhadores no momento mais vulnerável de suas vidas: na doença e na velhice.
É do que trata o ‘Língua de Fogo’ de hoje. Veja mais, em pequenos vídeos, sobre os fatos acima.
Fonte: noticiastudoaqui.atualizarondonia.com
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