LÍNGUA DE FOGO – No celeiro do mundo, pobres catam comida no lixo

Por: Redação dia: 05/05/2025 19:39:36 na Categoria: Municipio

Em Rondônia, que prepara mais uma edição do Rondônia Rural Show Internacional, festa maior do agronegócio do estado, com a participação de delegações estrangeiras conhecendo nossa capacidade e diversidade de produção de alimentos, comprando e fechando negócios, levando pra suas casas nossa carne, nosso peixe, nossa soja, nosso café e nosso cacau, todos de primeira linhagem, temos rondonienses catando comida nas lixeiras das cidades. Guajará-Mirim é um exemplo que vem indignando a sociedade.

Em Rondônia, orgulhosa de enviar pela hidrovia do Rio Madeira, comboios intermináveis de balsas cheias de grãos e outros produtos para os portos do Amazonas, e de lá, para o mundo, se registra considerável contingente dos seus menos de 2 milhões de habitantes, vivendo a pobreza de ter que comer nos restaurantes populares, com pratos ao custo de R$ 2,00 por não terem condições de comprar um marmitex, em torno de R$ 12,00.

Nesta mesma Rondônia, que vive o advento de vir a ser uma importante estação de embarque de alimentos para a nova e anunciada ‘Rota da Seda’ chinesa, com a construção de uma ferrovia de 4.400 kms entre o Rio de Janeiro e os portos marítimos do Pacífico, no Peru, ando por Porto Velho e o Rio Branco, no Acre, construída e financiado pela China, para levar comida pros seus filhos, tenhamos a maioria dos nosso trabalhadores, principalmente os que ganham até cinco salários mínimos, olhando para os açougues como se fossem uma miragem, um sonho inatingível.

Parece evidente que algo precisa ser feito para corrigir estas distorções. Nossas autoridades, ufanistas com as nossas riquezas indo matar a fome de milhões mundo a fora, precisam encontrar instrumentos que garanta, em primeiro lugar, o abastecimento interno, garantindo o o de toda a nação rondoniense aos bens que produzem.

Então, após isso, que se venda o excedente para quem pagar mais, em qualquer parte do planeta.

É isso que se chama justiça social. Tirar as pessoas da indignidade de revirar lixeira para comer, ou da humilhação das filas por um prato de comida a R$ 2,00 e ainda ter que pagar, com o título de eleitor, a esmola recebida.

É do que trata o ‘Língua de Fogo’ de hoje. Veja mais, em pequenos vídeos, sobre os fatos acima.

Fonte: noticiastudoaqui.atualizarondonia.com


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